Agripino repôs o fone no gancho antes mesmo
de ouvir o final da conversa de dona Dinorá com a filha de César Amarante Paz. Pois
que no decorrer da conversa alheia e telefônica, ele tinha ouvido a sirene do
carro da policia se aproximar. Desligou o aparelho e foi até o salão de entrada
da concessionária. Humberto, o delegado, lhe fez as perguntas que mandavam o
protocolo e o funcionário lhe respondeu contando, exatamente, o que havia
ocorrido assim que ele tinha chegado à firma. O delegado Humberto o olhou
atentamente após as perguntas e, junto com o pessoal da perícia foi examinar
toda a concessionária a procura de pistas que os levassem ao assassino do rico
empresário, morto ainda há pouco. Tempo depois o delegado chegou junto ao
funcionário e perguntou:
—
Quem é Dinorá, seu Agripino?
E o outro o respondeu:
—
É a governanta do Sr. César. Por quê?
E o delegado:
—
Encontramos esse broche, caído ao pé da
poltrona onde a vitima foi assassinada, e está gravado o nome dessa mulher no objeto.
(Um broche com o nome de Dinorá gravado? Hum... Será ela a criminosa do seu falecido patrão? Aguardem a próxima postagem!)
Sérgio Santal
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