terça-feira, 29 de junho de 2010

OI, ESSA LIGAÇÃO É GRATUÍTA...

Alô, Wanderson? Oi amigo... Estou com saudades de ti. Sinto falta de alguém e, como sei que você é um dos poucos que consegue me aturar resolvi te ligar para te pedir uma visita. É, eu sei que está ao meu lado não é muito produtivo. Que graça tem de ter uma compainha que não sabe ser compainha e por isso se fecha em seu silêncio não contando piadas? Mas, como eu já o disse antes, sei que você é superior ás minhas excêntricidades e por isso, ao vim ao meu encontro, vai danar a falar: Uni-rio, Contax, acadêmia, minha família... Seu cotidiano colorirá o meu cotidiano tal banal. Por isso, quando puder, venha me ver. Olha, vou desligar porquê o bônus está acabando, tá? Bye, bye e beijitos!

Com todo carinho: Sérgio Santal.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

COMO SE FAZ UM POEMA

Toda poesia nasce da loucura
nasce da tortura
do escrever do poeta.
Os versos são os mesmos,
nada de novo
na rima,
a mesmice ronda a
caneta
que, com penar
faz a primeira linha...
Na intuição do trovador,
morre o poema feliz,
para renascer
na aurora
de quem
o lê pela primeira
vez.

Sérgio Santal

sexta-feira, 18 de junho de 2010

ADOLESCENTES ERRANTES

Saudades de minha vida, onde eu era um simples cachorro. Outrora eu era um cão, tal como você. Espantosa essa minha afirmação, não é? Mas é um fato.
Saudades - embora eu não me lembre direito - dos meus tempos mergulhado na ignorância, onde minha única preocupação era existir, para assim dá colorido á uma casa que, por ventura, não tinha crianças.
Naquela época. Hoje eu posso sentir essa sensação! Naquela época eu amava por que não havia outro jeito. Eu respeitava por que era o que me restava. Eu era dependente por que assim tinha que ser.
Eu era um ser voluntário no mundo e hoje, perdi esse dom. Eu era mais humano que muitos humanos e hoje trato o amor como um aperto de mão. Perdi minha animalidade. Tenho que penar na minha condição de humano para depois desfrutar da minha condição angelical.
Estou adolescente nessa nossa rota espiritual. Achando que posso tudo na minha condição de humano mas, com medo da minha própria sombra... Desafio o ser que me deu a vida (Ele...) crendo que sei tudo da vida dentro desta minha perspectiva de merda. E, para piorar, ainda uso drogas! Absorvendo a mediocridade que o nosso sistema nos oferecem.
Será que terei uma velhice tranquila, aprontando tanto aos meus "14 anos" de vida espiritual? Será que teremos uma velhice tranquila promovendo tanta guerra em nome de um ideal? Destruindo o nosso lar por, preguiça de arrumá-lo?
Somos adolescentes errantes. E é com lágrimas nos olhos que afirmo isto, pondo um ponto final neste texto.

- Texto escrito com minha cadela sobre o meu colo;
Sérgio Santal

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Á UM ANJO DA GUARDA

Sim, relutei muito mas tomei coragem e estou aqui sobre estas linhas, movido pelo desespero falando-te, ou melhor, escrevendo-te.
Meu amigo, não adianta desconversar e nem negar... Claro que a humildade é uma das muitas virtudes que você tem, caso contrário você não estaria no posto espiritual que você está hoje. Então, ou seja: você vai sempre dizer que não... que não é desse jeito que eu imagino... que eu enxagero... Mas eu sei! Você tem um contato muito aberto com Ele...
Escrevo Ele não por medo ou descrença. Escrevo Ele para manter um suspense digno de literátura.
Sei que parece interesse eu lhe procurar só quando não sei para aonde ir. Mas estou em um estado deprimente, depositando na pessoa errada os meus sonhos romanticos.
Pois bem, aqui vai o meu pedido, imbuído de esperança e fé. Não é nas horas de caos que nós lembramos que há uma fé dentro da gente, capaz de nos enganar, fazendo a gente crê que tudo é possível? Pois bem, é dentro dessa perspectiva, tão humana, que eu lhe peço:
Use essa sua amizade, também comum a minha pessoa, e fale com Ele para agilizar o meu lado afetivo, pondo em meu caminho o homem certo. Apesar de eu ser, tambem, amigo Dele você tem um ponto a frente da minha pessoa: você mora mais perto... Então, ou seja, de novo: use dessa sua facílidade geográfica e diz a Ele que eu almejo alguém que vê beleza no dramático e encanto no melancólico.
Bem meu amigo vou-me indo na esperança de ser atendido. Estarei aqui, na minha vidinha humana, aguardando notícias sua, tá?

Um forte abraço e todas as preces da eternidade para ti;
Sérgio Santal.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

COMO NASCE UMA OBRA PRIMA

A respeito do meu livro de contos "Pulhas":

Soneto da bala perdida

Trabalhei nas eleições destribuindo santinho para vereadora e presenciei o fato: duas bala perdidas acertou duas meninas.

Do Nada

Inspirado numa vizinha que tive. Contemplei o corpo do filho dela, morto no portão de casa e não tive piedade.

Lamentável

Inspirado numa situação pessoal. Sentir fome é cruél!

Lição de Vida

Faltava humanidade no livro. Não sei de onde ele me veio.

Poeta

Inspirado em Kafka: 'Um Artista da Fome'

Silêncio de Coxia

Um momento delicado que vivi com o Wanderson (meu irmão).

Fatal

Bianca minha amiga, sua devoção ao teatro é inspiradora!

Visão Indiscreta

Tive um vizinho que me inspirava pensamentos líbidinosos. Foi a parti dele (meu vizinho) que escrevi este, que foi meu primeiro conto.

Triste Noite de Sábado

Não gosto de sábado á noite e isso basta.

Destino

Uma amiga de colégio me despertou esse pensamento em relação a uma cadela.

Crônica de uma vida assassinada

Gabi, meu anjo! A idéia do suícidio me é - também - alíviante... Mas vale a pena exercitar a paciência.

Redenção Crepúscular

(...)

Pela manhã

Uma vizinha me mostrou suas imperfeições e eu registrei em um conto.

Por tão Pouco

A empregada desta minha vizinha me mostrou suas imperfeições e eu registrei em um conto.

Maria Rô não é Elisa Maria

Quis falar pela Maria Rita.

Pedaço de uma conversa (...) - preguiça de escrever o título todo.

Estamos sempre aptos a aponta os defeito dos outro e esquecemos que possuímos os mesmo males.

A Incompátibilidade dos Versos (Primeiro)

O vazio que há numa troca de diálogo.

Telhado de Vidro

Para Sidney Moura. Hipocrita!

Somos Todos Iguais

A verdade mais óbvia de todas.

Humanidade

Esta cena eu presenciei num carnaval em Ipanema. Foi desolador: Em meio aquela balbúrdia, um miserável em compainha de um vira lata... E eram felizes!

A Incompatibilidade dos Versos (Segundo)

Nossa falta de generosidade e paciência com o próximo.

Testamento

(...)

A Incompatibilidade dos Versos (Terceiro)

(...)

Breve história de amor

Uma redação escolar que eu pus no livro..

Dezembro

Uma história autobiográfica que aconteceu num mês de setembro.

Dilúvio Prenúncio de Outubro

Tentativa fracassada de documentar um fato ocorrido comigo,Tiago e Bernadeth.

Quarta - feira de minhas cinzas

Não gosto de carnaval. Quis mostrar o mal e o bem que ele pode nos trazer.

O precipício como solução

Não sei de onde ele nasceu, mas o acho lindo!

Cláudio

Uma redação escolar que eu adaptei e pus no livro.

Uma noite em Negrito

Inspirado nos tempo que eu morava defronte a um cemitério.

Sérgio Santal