Anos passaram e ela, bem velhinha, continuou a repetir aquele ritual em todas as quartas feiras de cinzas. Esperava-o. Sempre dizendo ao filho que seu pai era um pierrô, que não podia está com eles porque sua missão era celebrar a alegria. E quando a alegria do mundo findasse, o que não estava muito longe de acontecer, ele viria morar com eles e o carnaval ganharia mais um dia no ano.
(Sérgio Santal - do livro de contos "Pulhas")
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