"(...) De um modo geral deixo, a todos, existências marcadas pelo meu patriarquismo, pelo meu machismo, pela minha ignorância; herdada do meu pai, que a herdou do meu avô... Deixo aos meus entes queridos, um fim de vida mais tranquilo sem a minha presença autoritária, deixo a esperança de uma velhice melhor... Peço aos meus filhos que livrem os meus possíveis netos de uma estadia neste mundo igual a nossa. Deixem eles viverem o que é para ser vivido sem as amarras de uma sociedade que se guia por leis e bíblias (...)"
(Sérgio Santal, do livro de contos - "Pulhas")
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