"Raiva. Daqueles que não a amaram. Daqueles, que só quiseram a genialidade do seu boquete. Dos que só quiseram as maravilhas dos seus orifícios. Dos que a puseram de quatro.
Raiva: Daquelas mulheres que, em algum momento de suas torpes existências, disputaram com ela a magnetude de um cacete.
Raiva: Daquelas bichinhas boateiras que se fizeram de 'mulherzinhas' e não geniais.
Raiva.
Dos lugares comuns: políticos, o calor excessivo, as filas de bancos, o trânsito irritante, á burrice desnecessaria...
Raiva.
Da alegria em demasia. Da tristeza em demasia. De tudo que se faz demasia!
Raiva.
De ter que se entregar ao prazer solitário e não ter ninguém nesse mundo para se entregar á ela.
Raiva.
Das suas fotos. Da sua cama. Das suas calcinhas perfumadas. Dos seus absorventes sujos. Da sua conta no orkut. Do seu celular. Da sua cachorrinha. Da sua caneta.
Raiva.
De si."
Raiva: Daquelas mulheres que, em algum momento de suas torpes existências, disputaram com ela a magnetude de um cacete.
Raiva: Daquelas bichinhas boateiras que se fizeram de 'mulherzinhas' e não geniais.
Raiva.
Dos lugares comuns: políticos, o calor excessivo, as filas de bancos, o trânsito irritante, á burrice desnecessaria...
Raiva.
Da alegria em demasia. Da tristeza em demasia. De tudo que se faz demasia!
Raiva.
De ter que se entregar ao prazer solitário e não ter ninguém nesse mundo para se entregar á ela.
Raiva.
Das suas fotos. Da sua cama. Das suas calcinhas perfumadas. Dos seus absorventes sujos. Da sua conta no orkut. Do seu celular. Da sua cachorrinha. Da sua caneta.
Raiva.
De si."
- Trecho de um romance em andamento, ainda sem nome;
Sérgio Santal
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