sábado, 28 de agosto de 2010

UM BARQUINHO E UM VIOLÃO... (Por que este título?)

Dois pontos para eu confessar: SOU FÃ DE PRAÇA! Um presente do homem para o homem. E isso do ser humano presentear ser humano, é coisa rara. Praça: um lugar em meio ao caos civilizado, para o homem senta e relaxar! Ter um instante de silêncio e se localizar no mundo.
Há domingos que eu, logo depois de acordar, vou até a pracinha que tem na esquina aqui de casa. O faço para conhecer melhor minha vizinha sem fazer uso da palavra. Já que sou tímido e fui muito maltratado pelo meu semelhante para perder meu tempo com conversas que não irão findar em afeto. Mas isso que escrevo não é uma confissão de menininha que escreve diário e sim um relato, quase uma ode ao meu respeito por praças.
Falava na pracinha aqui perto de casa e não quero fugir do meu objetivo inicial. Há silêncio nela. Não há árvores, mas ela é tão pacífica que o sol nunca é quente. Até meninos jogando futebol sobre o seu chão não tira o encantamento desta praça. Quase posso ouvir Chopin em pensamento ao está nela. Ao contrário de outras que não posso passar por perto tamanho é o fluxo comercial, o uso do rádio, o falatório da massa ultrapasando o limite do bom senso!
As praças deviam ser preservadas dos eventos sociais. Nas praças deviam acontecer somente os manifestos individuais.

Sérgio Santal

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

SEM VERGONHA DE PERTENCER A CASAS BAHIA

Se você é um mediocre, Parabens! Além de não precisar trabalhar o intelecto, transbordando em pensamentos originais, quisá geniais; você ainda é aceito pela massa que te ver como um igual e passa a lhe querer bem.
Um mediano tem certos privilégios, pode acreditar! Pois ele entra para a instituição gostando de futebol e pulando carnaval. Só que, para desespero de Deus, o mediano vira mais uma geladeira no mercado: mais um eletro-eletrônico branco, que produz gelo.
Sérgio Santal

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Á ELE, QUE ME SEDUZ

Venha preencher o meu inverno
com verões desconhecidos,
com amores bem sucedidos.
Venha se dizer um cupido.
Desses atrevidos,
que sempre flecham o
coração errado.
Moço:
tome cuidado.
Pois sou um viciado em
amar errado.
Adooooro me ver abandonado,
esperando alguém para me ninar.
Acho que vou me apaixonar!
Por esse seu olhar.
Esse seu jeito cândido
de me
falar:
- (...)

Sérgio Santal;

domingo, 8 de agosto de 2010

DEVANEIO EM FRENTE AO THEATRO MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO

E vamos supor: sentados numa cadeira de cinema, assistindo um filme americano da moda, em companhia de outros amigos; nossas mãos se encontraram. Vamos imagina que, com o encontro de nossas mãos, nossos olhares também se fitaram, buscando, um dentro do outro, uma significancia para esse casual encontro físico querendo torná-se químico. Vamos trabalhar na seguinte hipotese: um sorriso brotou de nossos lábios, após os nossos olhos brilharem um para o outro. Fazendo de conta: nossas mãos, apertaram-se ansiosas em se fundirem uma na outra: nossos olhos por pouco não choraram tamanha a emoção desse fato: o sorriso nos nossos lábios foram esquecidos por nós dois e, ao invés de sorriso, nossas bocas resolveram se unirem.
P.S: Sobe os créditos do tal filme. E tudo foi uma hipotese.
Sérgio Santal

terça-feira, 3 de agosto de 2010

ELES

Os crédulos dizem "aleluia" sem saber o sentido literal dessa palavra.
Os crédulos lêm a biblia sem entender direito de poesia.
Os crédulos falam do apocalipse sem compreender que este já acontece, interna e externamente.
Os crédulos falam dos anjos como algo distante sem entender que, para termos asas basta evoluir.
Os crédulos não se dizem Deuses. Por isso estão longe da eternidade.
Os crédulos andam de bicicleta, quando poderiam estar voando...

Sérgio Santal

domingo, 1 de agosto de 2010

UM TRATADO SOBRE VOCÊ (É, você!)

Em meus braços; entre minhas pernas; pendurado em minha nuca; perdido em meus olhos; meus laços desfeitos; meu mundo imperfeito; você distante; eu em silêncio; você falando; eu em silêncio; você se declarando; eu em silêncio; eu em silêncio; eu em silêncio; é... eu em silêncio; você indo; eu em silêncio; eu em (...); você; eu; silêncio;
Sérgio Santal.