sexta-feira, 30 de abril de 2010

DAS VERGONHAS DE SER HOMEM

"Um homem nú é vergonho. Por isso ele (o homem) tem necessidade de se vestir; pois sabe-se igual aos demais de sua espécie e o homem, por mais incrível que isso possa nos parecer, ele quer ser original. Daí os 'rebolations' os 'creus' e tantas outras porcaria que vemos na mídia.
O homem não admiti possuir um pênis ou uma vágina, pois sabe que o seu vizinho também os têm e com as mesmas finalidades e funções: urina e pocriar.
Se fosse possível e para andar com mais conforto, o homem inventária um sexo só para si; para se sentir um especial entre os seus."
(Sérgio Santal)
"O homem se veste para cobrir suas igualdedes."
(Sérgio Santal)

terça-feira, 27 de abril de 2010

PARA VOCÊ QUE ME DETESTA

"Não sei o porquê desse seu ódio para comigo. Será que você pensa que eu cobiço o seu 'sublime' cargo? Ou, então, você acha que eu quero o seu namorado 'gato'?
(rsrsrs)
Não, não... O que eu almejo transcede ao que você é. Eu, com os meus livros, deixo algo para a humanidade, enquanto que você só faz é transitar de um setor público para o outro, fingindo que é alguma coisa e não sendo porra nenhuma que lhe valha.
Então, ou seja: não tem razão para você me odiar tanto assim. Veja bem, eu escrevo poemas, faço teatro, sou bem humorado, leio Niietzsche, esculto bossa nova...
... viu só, você que é tão o oposto de mim, poderia aproveitar melhor minha estadia aqui na Terra e 'sungar' as minhas virtudes, me mostrando o quanto você é inteligente e sabe aproveitar o que Deus põe de deleitoso nesse mundo.
Então, ou seja de novo:
Não perca o seu tempo me detestando, pois isso não atrapalha em nada a minha vida, só atrapalha a sua que, acúmulando tanto desdém dentro de si, vai acabar morrendo de velho aos quarenta e tantos anos..."

(Sérgio Santal)

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Trecho do conto HUMANIDADE

"Eram cúmplices. O mendigo e o vira lata sabiam-se inferiores perante á suas raças. E por não terem ninguém no mundo que os dedicasse versos, eles supriam um o vazio do outro."

(Sérgio Santal - do livro "Pulhas")